Foi no passado mês que a obra de Expansão e Modernização do Terminal de Contentores Sul no Porto de Leixões foi concluída, aquele que é o segundo maior porto português. 

A empreitada caracterizou-se por ser uma obra 5 em 1, isto é, constituída por 1 edifício de escritórios, 1 edifício oficina/manutenção da TCL, 4 parques de contentores, 1 ferrovia e uma via de tráfego de pesados junto ao mar designada por retenção marginal.

Com uma área consignada de 74.000 m2 no terminal Sul, esta empreitada tem um impacto muito significativo na economia portuguesa, uma vez que o porto de Leixões é a maior infraestrutura portuária no norte de Portugal, sendo responsável por 6% do PIB nacional. 

Tendo sido concluído em março de 2021, após 26 meses de obra, este investimento teve como objetivos principais aliviar o congestionamento do terminal, operar de modo mais eficiente, aumentar a capacidade do terminal e permitir projetos de desenvolvimento como o controlo remoto para automação supervisionada. Este investimento de várias dezenas de milhões de euros concretiza-se na extensão da plataforma com, entre outros, a aquisição de novos equipamentos, reconfiguração do terminal Sul para aumentar a área de operações e o reforço da pavimentação.

Este investimento permite o crescimento do porto de Leixões, o mais eficiente na sua escala na Península Ibérica, além de Algeciras e Valência, procurando dotá-lo com os meios técnicos e humanos que lhe irão permitir aumentar a sua competitividade, e procurar concorrer com os mais importantes terminais ibéricos.

Pela frente observaram-se diversas dificuldades, sendo a principal o facto de se ter realizado uma obra desta grandeza com o terminal em plena operação, o que implicou um planeamento em conjunto com a equipa de operações do porto de Leixões. O impacto das marés na realização dos trabalhos relacionados com a obra marítima – Retenção marginal, constituiu um desafio interessante, com adaptações e ajustes ao projeto durante a execução desta empreita.