Emojis de betão & hashtags de aço [Eduardo Silva]
30 Junho, 2022
30 Junho, 2022
A realidade das redes sociais no sector da construção.
Redes Socias, o novo universo que personifica um dos maiores “gritos” criativos e tecnológicos dos últimos anos, desafiou os estereótipos de um dos sectores mais antigos do mundo.
Muitos questionam a utilidade das redes sociais enquanto agregadores de valor e como podem contribuir para o objetivo da empresa. No entanto, utilizando a famosa expressão “por essa internet fora”, não faltam casos de sucesso nos mais variados modelos de negócio.
O sector da construção esteve sempre ligado a um tipo de comunicação muito artesanal e sem grande impacto criativo… Importa salientar que o propósito das empresas deste sector não se localiza no raio das métricas digitais. Aqui a meta é, literalmente, construir, construir e construir.
Mas e se as redes sociais pudessem ser, ou vir a ser, um dos canais de ligação e de influência com os potencias “compradores”, com os potencias novos colaboradores e/ou parceiros de negócio?
Acho que chegou a hora de desmitificar as redes socias no sector da construção.
A verdade é que o nosso core não é “bonito nem instagramável” como 95% do conteúdo que vemos enquanto fazemos scroll.
A nossa realidade passa muito pelo cimento, pelo betuminoso, pelos cabos elétricos, pelos RSU’s etc… Mas orgulhamo-nos do nosso ADN e é esse retrato puro que o nosso público, de uma forma geral, gosta de ver.
A primitiva ideia de que uma empresa B2B só deve comunicar para empresas B2B não existe na nossa génese enquanto departamento de Comunicação & Marketing.
Aqui, o propósito concentra-se em marcarmos presença em várias redes sociais, com as devidas oscilações relativamente à tipologia do conteúdo, mas mantendo sempre um discurso de proximidade e de afinidade seja qual for o destinatário. Defendemos que, se alguém perdeu 5 minutos do seu tempo para comentar a nossa publicação, nós temos a obrigação de retribuir.
A humanização das empresas é o caminho para o sucesso neste universo digital.
Por outro lado, o aspeto visual deste lado humano das marcas merece um claro destaque. O conteúdo revela o seu claro potencial quando sofre, ao longo do processo de criação, choques de criatividade e inputs resultantes da análise dos concorrentes. Como diz aquela “velha máxima”, uma vez na internet, para sempre na internet… E queremos assegurar que tudo o que é publicado com o nome do Grupo, ou de uma das empresas que o constituem, detém padrões altos de qualidade tanto ao nível visual como de escrita.
As redes sociais em que estamos presentes têm como propósito três pontos: Informar, interagir e apresentar.
Esmiuçando, em termos de informar, temos por objetivo comunicar os avanços dos vários projetos do Grupo e notícias das várias empresas, anunciar vagas de emprego, revelar pontos de vista de alguns dos nossos colaboradores e dar a conhecer algumas das atividades que realizamos internamente.
Por outro lado, em termos de interação, tal como referido anteriormente, mantemos um contacto muito próximo com quem nos remete, seja por mensagem ou por comentários. O engagement é um assunto muito sério para nós!
Em termos de apresentar, aqui mais direcionado para o nosso Instagram, o foco passa por dotá-lo de forma a se assumir como um segundo portfólio, transmitindo profissionalismo e grandeza ao Grupo ACA.
Recordo-me de que, quando estava na faculdade, as redes sociais em contexto de empresa era algo estratosférico e só possível “lá fora”… Mas hoje fazemos parte do top 5 a nível nacional e o objetivo passa por nos fixar no pódio – relativamente ao LinkedIn.
As redes socias assumem hoje um papel preponderante no relacionamento com o público em geral. Cabe-nos a nós, profissionais de marketing, agregarmos valor e profissionalismo às nossas marcas.